A disputa pelo movimento do tráfico de drogas, muito provavelmente, é a causa da tragédia deste domingo de Páscoa em Ponto Belo, quando três irmãos foram baleados e um deles morreu no hospital.
Thales do Carmo Pereira de Souza, 26 anos, sobrevivente, tem várias passagens pela Polícia por porte ilegal de armas e tráfico de drogas, já esteve preso por esse tipo lde crime e já sofreu uma tentativa de homicídio.
Eles estavam em uma festa em família no domingo de Páscoa no bairro Vista Dourada, em Ponto Belo, a 360 quilômetros de Vitória, no Extremo Norte do Espírito Santo. Dentre os baleados, uma criança de 10 anos.
Com isso, Porto Belo quebra uma série de sete anos sem homicídios, o que havia sido celebrado no último dia 25. O último homicídio havia ocorrido em 2017, um possível feminicidio. Os três baleados, inclusive a menina, são irmãos, filhos da mesma mãe, em cuja casa era a festa.
Duas viaturas deslocaram-se de Montanha após o Copom ser informado de que três pessoas haviam dado entrada no hospital de Ponto Belo com ferimentos a bala: Thales do Carmo Pereira de Souza, 26 anos, Junior do Carmo Vandel Rei, 38, e a menina I. C. O., 10 anos.

Os dois adultos foram transferidos para o Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, onde Junior, 38 anos, já chegou em coma, intubado, não resistiu aos ferimentos – ele levou três tiros, na cabeça, no pescoço e no ombro – e morreu. Thales, atingido no peito, ainda corre perigo. A criança levou um tiro na barriga.
Ouvido pela polícia no hospital, Thales disse que estava num evento festivo em casa com sua família quando viu se aproximarem, pelo lado direito, cinco homens. Dois deles chegaram mais perto e fizeram os disparos. Ele chegou a observar que um deles, de cor parda, tem uma tatuagem no ante-braço.
Após os disparos, o bando fugiu. A Força Tática da 19a Companhia Independente fez buscas, mas não obteve êxito. Os policiais recolheram seis cápsulas deflagradas na cena do crime.
A Delegacia de Polícia de Porto Belo, junto com a Polícia Militar, já trabalha no caso, que guarda semelhança com execução em disputas por tráfico de drogas. Junior, o irmão que morreu, não tinha passagem pela Polícia. (Da Redação)
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