Duas semanas depois do crime, uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil levou à prisão, na tarde desta terça-feira (02), do principal suspeito pela morte de Weliton de Morais, o “Gordinho”, que cumpria pena por tráfico de drogas e estava usufruindo da progressão de pena, em regime semiaberto.
Quando viu a aproximação das viaturas, o suspeito Walace da Silva, conhecido como “Cabelinho”, tentou fugir, mas foi alcançado pelos policiais, que cumpriam mandado de prisão expedido pelo Juízo da Comarca de Barra de São Francisco.

No dia em que “Gordinho” foi assassinado, outras três pessoas que estavam próximas a ele em um bar na pracinha de Vila Luciene também foram feridas. Socorridas, sobreviveram. O suspeito “Cabelinho” foi preso no mesmo bairro onde ocorreu o atentado no último dia 17 de março.
Na ocasião, durante as buscas policiais no dia seguinte (18), uma pessoa foi presa em virtude de mandado, mas como suspeita de outro crime, cometido semanas antes no bairro Colina.
Segundo o delegado Daniel Nogueira Azevedo, que respondia pela 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, a polícia deu “pronta resposta aos homicídios tentado e consumado” e colheu depoimentos de testemunhas e imagens de câmaras de videomonitoramento para reunir provas.
O CRIME
A Polícia Civil de Barra de São Francisco colheu provas e descobriu que uma dupla de atiradores estava numa motocicleta vermelha, possivelmente com a cobertura de um outro carro também de cor vermelha, que moradores viram fugir em alta velocidade do bairro após os disparos.
Depois de dezenas de disparos, morreu no local Weliton de Morais, o “Gordinho”, que cumpria pena por tráfico de drogas e havia saído há poucos dias da prisão para o regime semiaberto.
O crime foi às 19h40 de domingo(17), próximo a um bar que funciona junto a uma distribuidora de bebidas na praça de Vila Luciene.
Duas mulheres, as irmãs Gisleia Corrrea da Silva e Gisele Correa da Silva, foram baleadas sem gravidade, mas uma terceira pessoa, Riquelme Pereira, que também estava próximo a “Gordinho”, levou um tiro no peito e, segundo informações do médico que o atendeu no Hospital Dr Alceu Melgaço Filho, só não morreu por sorte. A bala não atingiu o coração por muito pouco.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu socorreram os sobreviventes e os levaram para o hospital. O corpo de Weliton ficou no local à espera da Perícia Técnica, que chegou quando a noite já era avançada.

A Polícia Militar atendeu à ocorrência, fez os primeiros levantamentos sobre o caso e passou a investigar os principais suspeitos, chegando em “Cabelinho” como um deles.Testemunhas disseram que foram muitos tiros e que os executaram fugiram num carro vermelho, que seria um Gol ou um Fox.(Da Redação)
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