A morte da servidora municipal Marta Martinha, 49 anos, lotada na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), em Barra de São Francisco consternou a sociedade local neste final de semana e trouxe para o município a primeira morte por dengue em 2024.
Ainda não temos maiores informações sobre as circunstâncias da morte, mas o secretário municipal de Saúde, Elcimar de Souza Alves, disse estar esperando o relatório da Vigilância Epidemiológica em Saúde para dar mais informações sobre o caso.
Esta é a terceira morte por dengue nos últimos cinco anos em Barra de São Francisco. A primeira foi de uma empresária, Maria José Tomaz do Carmo, que morreu em 2019.
Em meados do ano passado, uma criança de seis anos também morreu vítima da doença.
Boletim
De acordo com o último boletim da Sesa, o município tinha, até o início deste mês, 3.070 casos notificados da doença este ano. A última divulgação da Vigilância Epidemiológica em Saúde, informava que o número de casos chegou a 1.252 notificados, com 760 confirmados, 270 em investigação e 35 pessoas em estado grave, ou seja, aqueles em que a doença pode matar, causando hemorragias internas e outros problemas.
Com mais esta morte, o Espírito chega a sete vítimas da doença este ano. Foram notificados 54.568 casos de dengue no Espírito Santo com incidência de 1.342,70 casos por 100 mil habitantes entre o início deste ano e a última semana.
Os óbitos neste período aconteceram nos municípios de Sooretama (1), São Mateus (1), Laranja da Terra (1), São Roque do Canaã (1), Muqui (1) e Linhares (1) e Barra de São Francisco (1).
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência acumulada das quatro últimas semanas dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue.
(Da Redação)
Sem ajuda dos moradores, dengue pode matar mais pessoas em Barra de São Francisco
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