A passagem de uma rápida frente fria pelo mar provoca mudanças nas condições do tempo, no Espírito Santo neste sábado, 14. O sol aparece entre nuvens e chove, em alguns momentos do dia em todas as regiões do Estado e vai impedir que o eclipse parcial do sol, previsto para começar por volta de 15h40 seja visto pela população capixaba.
Na Região Nordeste a meteorologia do Incaper não prevê chuvas, mas céu nublado. No entanto, a Climatempo prevê 8 mm de chuva – e ela já está caindo em Barra de São Francisco.
Caso o tempo mude e o céu fique sem nuvens – o que é pouco provável – os capixabas vão poder assistir boa parte do eclipse anular do sol, que acontece neste sábado, 14. O eclipse só poderá ser visto por completo em parte das regiões Norte e Nordeste. Esse fenômeno astronômico ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, e o seu diâmetro aparente está menor do que o Sol. Como a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol, cria-se um “anel de fogo” no céu.
No Espírito Santo, o eclipse começa às 15h37 deste sábado e vai até as 17h49. No vizinho Estado de Minas Gerais, o eclipse começa às 15h25 e vai até as 17h55.
O que é a anularidade?
Esse tipo de eclipse se apresenta em razão do alinhamento da Lua entre a Terra e o Sol que forma uma espécie de “anel de fogo” brilhante ao redor da borda da estrela central, segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nesses casos, a Lua está no ponto mais distante de sua órbita da Terra, no que os astrônomos chamam “apogeu”. Assim, seu diâmetro aparente é menor do que o do Sol, possibilitando a aparição do anel.
Aqueles que estiverem nos Estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco poderão apreciar o eclipse do dia 14 como anular. No restante do país, o fenômeno poderá ser visto como parcial.
As capitais Natal, no Rio Grande do Norte, e João Pessoa, na Paraíba, são as únicas que estão no caminho da anularidade.
Pode ver o eclipse a olho nu?
Não! Segundo informações da astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, “em hipótese alguma se deve olhar diretamente para o Sol, nem mesmo com o uso de películas de Raio-x, óculos escuros ou outro material caseiro”.
É possível observar o fenômeno com segurança de maneira direta ou indireta, mas, na primeira opção, é indispensável o uso de um instrumento apropriado.
Lembre-se de que não adianta utilizar óculos de sol comum, celulares, chapa de raio-x e câmeras ou telescópios sem filtros apropriados.
ATENÇÃO: Nunca olhe diretamente para o Sol. Um eclipse solar só pode ser observado com óculos específicos para a visualização do fenômeno, filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol. Nada de usar placas de raio X, filmes fotográficos, celulares ou outros artefatos. (Da Redação com g1 Ciência)
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