Vaiado e aplaudido no Maracanã, em seu primeiro jogo à frente do Fluminense após ser confirmado como técnico da seleção brasileira, Fernando Diniz analisou a vitória por 2 x 0 sobre o Inter na tarde deste domingo, 9.
Com a vitória, o Fluminense chegou a 24 pontos e saltou para a quarta colocação no Campeonato Brasileiro. O Inter, por sua vez, segue com 21 pontos e caiu para a nona colocação.
O Fluminense volta a campo pelo Brasileirão no domingo, 16, no Maracanã pela 15ª rodada.
Antes, o Flamengo encara o Athletico-PR pelo jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil. Na ida o Rubro-negro venceu por 2 x 1.
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Entrevista de Diniz
“Contra o São Paulo, as críticas que a gente recebeu devem ter sido até insuficientes, porque a gente merecia todo tipo de crítica. A crítica mais fácil é sobre sair jogando, que eu ouço há 14 anos. Hoje, o time entrou agressivo, solidário. A parte tática é quando as relações humanas conseguem acontecer, e o nosso time foi muito solidário. Quando falta isso, a parte tática não corrige. Quando há falha tática, esse tipo de postura corrige. A vontade de ganhar, o foco. Hoje, a gente errou, mas corrigiu de outra forma”, analisou Diniz.
Sobre o fato de ter sido vaiado no início do jogo e aplaudido no final da partida, Diniz brincou com a situação e reforçou ter feito a escolha certa ao aceitar o convite da CBF para treinar a Seleção e o Fluminense, ao mesmo tempo.
“Não ouvi as vaias porque estava no vestiário, então eu só ouvi a parte boa (risos). Entendo o torcedor e tentei fazer as coisas da melhor maneira possível, respeitando o Fluminense e a Seleção. Acredito que tomei a melhor decisão.”
O treinador também rebateu as notícias recentes que apontaram um ambiente ruim no Fluminense, com problemas de relacionamento. Ele garantiu que o clima interno no clube sempre foi bom, independentemente dos resultados.
“Há 15 dias, se as pessoas achavam que o ambiente era muito ruim no Fluminense, jogou um pó mágico e melhorou? Sustentem as coisas que vocês (jornalistas) falam, não fique ao sabor das vitórias e das derrotas, fazer mais do mesmo, ficar na maldição do resultado. Quando o torcedor extrapola, a gente acha que ninguém tem culpa. Eu não sou de mentir. Ambiente ruim nunca teve. Porque ganhou ficou bom? Pelo contrário, o ambiente é tão bom que soube passar por essa fase ruim que está passando. Saiu muita coisa que não é verdade e alimenta o torcedor de desinformação. Uma inverdade vira verdade. Eu jamais falaria isso se tivesse acontecido o que foi noticiado. Estou no Fluminense desde 2019 e nunca teve ambiente ruim. As pessoas são solidárias, o Marcelo está cada vez mais entrosado com o time.” (Da Redação com ge)
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