O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, no início da tarde desta quarta-feira, 17, que conta com uma “tropa de choque” para dar continuidade ao trabalho de combate à Covid-19 no Ministério da Saúde, referindo-se aos secretários estaduais de Saúde, aos Estados e ao Distrito Federal.
Queiroga garantiu ainda que os impactos das mortes que ocorrem no Brasil vão diminuir com distanciamento social e melhora no atendimento hospitalar, além de assegurar que está dando início ao “maior programa de imunização contra a Covid-19.”
“Esses óbitos que estão aí, nós conseguiremos reduzir com dois pontos principais: Primeiro com políticas de distanciamento social própria que permitam diminuir a circulação do vírus, segundo com uma melhora na capacidade assistencial dos nossos serviços hospitalares”, destacou Queiroga.
Dirigindo-se ao ministro Eduardo Pazuello, que está entregando o cargo, ele assegurou: “General Pazuello, nós temos 5.574 secretários de Saúde. Nós temos os Estados, o Distrito Federal, e esse é o nosso exército, a nossa tropa de choque que está muito unida para, através do diálogo e da ciência, encontrar as soluções que o Brasil precisa”.
“A partir de hoje (17) vamos dar início ao maior programa de imunização contra Covid-19 desse país. Na segunda-feira (15), como os senhores sabem, recebi o honroso convite do senhor excelentíssimo presidente da República para assumir a condução do Ministério da Saúde. É uma missão de grande relevância que eu, sozinho, não tenho como construir todas as soluções. Somente com a união de todos os brasileiros, nós, gestores do sistema público de Saúde, teremos condições de dar as respostas que a sociedade brasileira quer ouvir”, afirmou.
Entrega de doses
Nesta quarta, a Fiocruz vai entregar 500 mil doses produzidas na própria fundação. Outras 580 mil serão entregues até sexta-feira, 19, totalizando 1 milhão e 80 mil imunizantes.
A entrega será feita ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, que fará a distribuição aos estados.
Aumento da produção
Ainda de acordo com a Fiocruz, 3,8 milhões de vacinas serão entregues até março. A partir de abril, são previstas 30 milhões de doses, mantendo o patamar no mês seguinte.
O salto na quantidade tem outras razões além da matéria-prima. Nesta sexta (12), a fábrica de Bio-Manguinhos inaugurou a segunda linha de produção, que vai dobrar a capacidade de encher os frasquinhos.
A partir de abril, as máquinas vão ter capacidade de produzir um milhão de doses por dia.
“Essa vacina, sem dúvida, é o grande meio que nos permitirá superar essa crise. Portanto, é importantíssimo esse registro hoje e a aceleração, da oferta de vacinas pelo Programa Nacional de Imunizações no Brasil”, comentou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. (Da Redação com G1 Rio de Janeiro)
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