A Justiça afastou Armadinho Fontoura (Podemos), do cargo de vereador na Câmara de Vitória. O vereador é acusado de tentar intimidar uma juíza e um promotor que cuidam de investigações contra ele.
Armandinho foi afastado das funções no domingo, 1º, e passou a responder à ação por improbidade administrativa. Desde o dia 15 de dezembro o vereador está preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), em que é acusado de integrar uma “milícia privada digital” que incentiva ataques à democracia.
Segundo o Ministério Público, o vereador usava o cargo para atacar instituições democráticas e espalhar notícia falsa.
A defesa de Armandinho foi procurada pela TV Gazeta, mas não quis se manifestar.
Antes de ser preso, Armandinho foi eleito presidente da Câmara de Vitória, mas por estar na cadeia não pode tomar posse. A câmara realizou uma nova eleição na manhã desta segunda, 2. O vereador Delegado Piquet (Republicanos), foi eleito para presidir a casa no biênio 2023 e 2024.

Megaoperação da PF contra atos democráticos
A Polícia Federal (PF) realizou uma megaoperação contra atos antidemocráticos no dia 15 de dezembro. Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contra alvos da operação no Espírito Santo e em outros 7 estados e no Distrito Federal apontou que os alvos atuavam como uma “milícia privada digital”.
No Espírito Santo, foram presos: o vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), o jornalista Jackson Rangel, dono do jornal Folha do ES, e o pastor Fabiano Oliveira. O pastor ficou foragido durante cinco dias.
Os deputados estaduais Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL), que terão que usar tornozeleiras eletrônicas.
Segundo informações apuradas pela TV Gazeta, o radialista Max Pitangui (PTB) continua foragido. (Da Redação com g1 Espírito Santo)
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