O governador Renato Casagrande (PSB) inicia o seu terceiro mandato como chefe do Executivo estadual neste domingo, 1º de janeiro de 2023. A sessão solene de posse de Casagrande e de seu vice, Ricardo Ferraço (PSDB), acontece a partir das 14h30, na Assembleia Legislativa (Ales), com transmissão ao vivo pela TV Assembleia, YouTube e Facebook.
Casagrande e Ferraço devem entrar pelo térreo do Palácio Domingos Martins e aguardar no Salão Nobre. O presidente da Ales, Erick Musso (Republicanos), solicitará, então, que uma comitiva de deputados conduza o governador e o vice eleitos ao Plenário Dirceu Cardoso, onde será realizada a cerimônia.
A Banda da Polícia Militar executará os hinos do Brasil, do Espírito Santo e à Bandeira. O presidente da Casa fará seu discurso e, logo após, governador e vice farão o juramento com o compromisso de manter, defender e cumprir as Constituições Federal e do Estado, observar as leis e promover o bem geral do povo espírito-santense. O juramento está previsto no Regimento Interno da Assembleia e na Constituição do Estado.
Após a leitura da Declaração de Compromisso Constitucional e da assinatura do termo de posse, Renato Casagrande fará o seu discurso.
Foram convidados o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), desembargador Fabio Clem de Oliveira; o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES), Rodrigo Chamoun; a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPES), Luciana Andrade; o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos); entre outras autoridades.
Público
Segundo o Cerimonial da Ales, a Casa estará aberta ao público, que poderá acompanhar a solenidade das galerias do Dirceu Cardoso. Mas o acesso ao plenário só será permitido às famílias do governador e do vice, além das autoridades.
Encerrada a sessão solene na Assembleia Legislativa, o governador e o vice-governador empossados seguem para outra cerimônia, prevista para as 16, no Palácio Anchieta.
Rito de posse
O presidente da Ales abre a sessão solene e é formada a mesa do evento, com o primeiro e segundo secretários da Casa;
É constituída uma comissão de deputados para conduzir o governador e vice eleitos do Salão Nobre ao Plenário;
A sessão é suspensa por alguns minutos para que os deputados se dirijam ao Salão Nobre da Casa, onde os eleitos os aguardam;
Com a entrada do governador e vice eleitos no Plenário, a sessão é reaberta e ambos são convidados pelo presidente a tomar lugar à mesa;
Dá-se a entrada solene da Bandeira do Brasil, conduzida por oficial militar;
A Banda de Música da Polícia Militar executa o Hino Nacional Brasileiro, Hino à Bandeira do Brasil e o Hino Oficial do Espírito Santo;
O presidente da Assembleia Legislativa faz discurso;
O governador e vice eleitos fazem o juramento;
O presidente da Casa recebe o compromisso de posse e declara empossados o governador e o vice eleitos;
Os candidatos eleitos assinam livro de posse;
Discursos, seguidos do encerramento da sessão solene.
Posse deputados
No dia 1º de fevereiro será a vez da posse dos deputados estaduais. O advogado Edmar Lorencini dos Anjos, o Mazinho dos Anjos (PSDB), eleito deputado estadual com 20.731 votos, é um dos 30 eleitos.
Não há confirmação por parte de Mazinho ou do tio, o prefeito de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos, mas, nos bastidores já se ventila uma possível participação de Mazinho na Mesa Diretora da Casa, que tem hoje pelo menos três candidatos à presidência: Marcelo Santos (Podemos), João Cozer (PT) e Tyago Hoffmann (PSB).
Os três são aliados, em maior ou menor grau, do governador Renato Casagrande. Por outro lado, a vice-presidência, hoje ocupada por Marcelo Santos, pode cair nas mãos do novato Mazinho dos Anjos, que já foi vereador na capital.
A vice-presidência, no entanto, apesar de ter um grande status, não chega a ser o segundo cargo mais importante da Casa, na avaliação de alguns servidores e deputados, que veem a Primeira Secretaria como uma função de maior poder.
O certo é que a composição da Mesa Diretora terá influência do governador e articulação política de prefeitos e outros ‘padrinhos políticos’ dos deputados estaduais eleitos. (Weber Andrade/José Caldas da Costa)
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