
Em meio à tragédia de Aracruz, uma notícia que enche de esperança a família de uma das crianças que deram entrada, em estado gravíssimo na UTI do Hospital Infantil de Vitória: o estado do menino de 11 anos evoluiu para estável e foi transferido para unidade semi-intensiva.
A informação está no boletim das 18 horas da
Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa), atualizando informações Em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade, não serão informados nomes dos pacientes hospitalizados nem características pessoais. as vítimas do ataque em escolas em Aracruz, ocorrido nessa sxta-feira (25), atendidas pelo SAMU192.
A adolescente de 14 anos, entretanto, segue em UTI entubada em grave estado geral. As duas crianças, alunas das escolas atacadas, estão no Pronto Socorro do HINSG ‘Dra. Milena Gotardi’.
No Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (HEJSN), as duas mulheres, idades 52 e 45 anos, seguem em UTI em grave estado geral.
No Hospital Estadual de Urgência e Emergência “São Lucas”(HEUE), um mulher, 58 anos, encontra-se estado de saúde estável. Aguarda melhora de feridas em membro inferior para ser submetida à nova cirurgia.
O próximo boletim será enviado na segunda-feira (28) pela manhã.
VÍTIMAS
Com a morte da professora Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38 anos, são quatro as vítimas fatais do ataque. As outras, que morreram no próprio dia em que foram alvejadas, foram: Cybele Passos Bezerra, 45 anos, e Maria da Penha Banhos, 48 anos, ambas professoras, e Selena Sagrillo Zucolotto, 12 anos, aluna da escola particular, que foi a segunda invadida pelo atirador.
De maneira geral, o estado de saúde das vítimas ainda internadas teve uma melhora.
PAI TENENTE
O adolescente que atingiu a pelo menos 15 pessoas, é filho de um Tenente da Polícia Militar do Espírito Santo.
O chefe de policía Darcy Arruda disse na TV Gazeta que o tenente pai do atirador será investigado sobre possíveis instruções ao manejo de armas pelo filho menor e eventual conhecimento sobre seu projeto criminoso.

O militar não falou com a imprensa regional, mae ao portal Estadão ((SP) disse: “Meu filho cometeu algo terrível”. Sobre o livro “Mein Kampf”, escrito por Adolf Hitler em 1925, considerado a bíblia do nazismo e que foi promovido em seu perfil no Instagram, o tenente disse que “é um livro horrível”.
O tenente Fábio Castiglioni não explica quem ensinou o adolescente a atirar e a dirigir, e nem como ele se apropriou de armas da Polícia Militar, usadas pelo pai, para cometer o atentado contra duas escolas, vestindo um informe militar com símbolo nazista no braço. (Da Redação)
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