
Durante a entrevista ao Jornal Nacional, na noite desta quinta-feira (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que quer voltar a governar o País para ser “ainda melhor do que fui” e rasgou vários elogio ao seu candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que no passado foi seu adversário pelo PSDB.
“Nós vamos pacificar o País e mostrar que adversário é diferente de ser inimigo. Terei comigo um vice de grande experiência, por seis anos como vice de Covas e dois mandatos como melhor governador de São Paulo (Geraldo Alckmin)”, disse Lula.
A entrevista começou com Lula sendo questionado sobre os casos de corrupção em seu governo e, entre outros argumentos, disse que a corrupção somente aparece quando existe investigação e que seu Governo foi quem criou as condições para que isso acontecesse.
“Em 2005 eu disse que somente existiria uma forma de não ser punido: não cometer erro. Não existe hipótese em meu Governo de cometer crime sem ser investigado. Em vez de decretar sigilo de 100 anos (o que fez o presidente Bolsonaro sobre as agendas de seus filhos no Palácio do Governo), eu criei mecanismos de investigação”, acentuou.
Lula voltou a acusar a Operação Lava-Jato de ter enveredado “por um caminho político complicado” e disse que no Ministério Público e na Polícia Federal não quer amigos, “mas gente séria e competente”. Também disse que não vai negociar com o centrão, mas com partidos, e que vai conversar com os governadores sobre suas prioridades.
Falando que um governo precisa ter “credibilidade, previsibilidade e estabilidade”, Lula garantiu que “o Brasil vai voltar a crescer” e “o pobre vai poder comer picanha e tomar uma cervejinha”. O candidato condenou o orçamento secreto e disse que “quem comanda o orçamento da União é Lira (presidente da Câmara) e não Bolsonaro”.
A entrevista de Lula pode ser vista na íntegra no site globo.com, assim como as com Jair Bolsonaro e Ciro Gomes. Nesta sexta (26), o JN entrevista Simone Tebet (MDB).
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