
O gerente do Artesanato Capixaba da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes). Juliano Nogueira, especialista em Publicidade e Marketing, foi o principal orador na reunião desta quinta-feira, 7, à noite, no auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (EMEFTI) Ozéias Rezende, na Oficina de Mobilização e Sensibilização do Projeto Laboratório Técnico: Artesanato Competitivo, projeto que busca trazer mais profissionalismo e competitividade ao artesanato capixaba.
A reunião foi aberta pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego (Semdege), Guilherme Fernandes, que relatou ter sido provocado pelo prefeito Enivaldo dos Anjos, em 2020, antes mesmo de assumir a pasta, a promover o desenvolvimento do artesanato e do empreendedorismo no município, visando, principalmente os micro e pequenos empreendedores.
“Estamos felizes por trazer este projeto para Barra de São Francisco porque nosso objetivo é tornar o município um polo não somente regional, mas também estadual de artesanato. O Deyverson elogiou muito a nossa estrutura e destacou que temos uma das lojas de artesanato – Casa do Artesanato – mas bem estruturadas do Estado”.
“Em mais uma importante conquista para nosso município, conseguimos trazer para Barra de São Francisco o Projeto Artesanato Competitivo, que é um projeto modelo a nível nacional, organizado pelo Ministério da Economia, juntamente com o Programa do Artesanato Brasileiro que é a Associação de Artesanato a nível nacional e Governo do Estado do Espírito Santo”, explica Fernandes.
Pelo menos 16 artesãos, dos mais de 40 que se inscreveram para a oficina, estiveram presentes. A artesã Viviane Destefani, uma das que mais produz e participa esteve na oficina, que considerou muito positiva e trouxe uma forma nova de ver o artesanato, como uma fonte de renda e sustento para famílias.
O gerente da Aderes, Juliano Nogueira, destacou que o projeto visa desenvolver ações que possibilitem a melhoria da qualidade da produção artesanal do Estado, bem como, a ampliação dos canais de comercialização do artesanato, como fatores condicionantes para a melhoria da renda dos artesãos capixabas.
“Artesanato Competitivo é um programa de origem da Colômbia, que o Ministério da Economia trouxe para o Brasil. O Espírito Santo é o primeiro Estado a dar início ao projeto, que tem abrangência nacional. O objetivo é qualificar o artesanato conforme a regionalidade, proporcionando ao artesão trabalhar melhor o seu produto para torná-lo mais competitivo”, ressaltou Juliano Nogueira.
Após a conclusão das oficinas no Estado, a fase seguinte do projeto será a realização dos cursos que vão contar com as disciplinas essenciais para o aprimoramento de área, como ações introdutórias, técnicas de manejo — de acordo com a necessidade do município —, capacitação técnica, identidade visual, gerenciamento, marketing e comercialização.
A expectativa é de que sejam repassados cerca de R$ 1 milhão aos Estados participantes para fomento às políticas públicas de artesanato.
O município de Barra de São Francisco foi escolhido para ser polo da região Noroeste do Estado, segundo Deyverson Silvestre, da Aderes, por causa da “excelente estrutura da Casa do Artesanato, da grande variedade de produtos e capacidade de mobilização” da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Geração de Empregos (Semdege).
“É importante frisar que os artesãos e artesãs do município e região precisam participar dessa primeira oficina, de apresentação do projeto, para que possam estar habilitados a participar da próxima fase”, informa Deyverson.
Perfil do Artesão
O perfil do artesão ainda é de pessoas de baixa renda, que possuem no ofício seu meio de subsistência. Por isso, o trabalho do Ministério da Economia e das coordenações estaduais é de aperfeiçoar o lado empreendedor do artesão.
A implantação dos laboratórios, que serão escolas técnicas do artesanato, vai melhorar a atuação dos artesãos regionalmente. (Da Redação)


Comente este post