A Prefeitura de Barra de São Francisco promove, nesta terça-feira, 8, a partir das 8h, na praça Arlindo Pinto da Costa, um café da manhã especial em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O evento terá música ao vivo, distribuição de flores e presentes para todas as mulheres francisquense que compareceram.
Vale lembrar que a prefeitura de Barra de São Francisco é, provavelmente, a única do Espírito Santo que tem a metade dos seus cargos em nível de secretaria ocupado por mulheres. São 22 cargos, entre secretárias, superintendências e outros.
Só entre as 17 secretarias municipais, nove têm mulheres como titulares, uma situação que mostra claramente o desejo do prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD) de promover o empoderamento feminino e quebrar os paradigmas da administração pública no Brasil.

Sobre o Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher ou Dia da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março, e não é considerado um feriado nacional.
Trata-se de uma celebração de conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e, consequentemente, por diversos países.
A comemoração do Dia Internacional da Mulher foi oficializada em 1921, mas o marco oficial para a escolha da data em 8 de março foi uma manifestação das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, acontecimento que data de 8 de março de 1917.
Essa manifestação, que contou com mais de 90 mil russas ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial e ficou conhecida como “Pão e Paz”.
Mas, a luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.
As jornadas de trabalho de 15 horas diárias, os baixos salários e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época.
De acordo com registros históricos, o primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908, onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país.
Em agosto de 1910, a jornalista e política feminista Clara Zetkin propôs a realização anual de uma jornada pela igualdade de direitos das mulheres, sem uma data específica.
Na verdade, vários acontecimentos levaram à criação de um dia especial para as mulheres. Um deles remonta a um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres. O número de vítimas se explica pelas péssimas condições de trabalho e porque uma porta estava fechada para impedir a fuga das trabalhadoras.
Na década de 60, na sequência de notícias publicadas em jornais alemães e franceses foi criado o mito de uma suposta greve que teria ocorrido em 8 de março de 1857, em Nova York. Mas, essa greve não aconteceu.
Com as transformações trazidas com a Segunda Revolução Industrial e, após a manifestação das mulheres russas, que determinaria a escolha do dia 8 de março, as fábricas incorporaram as mulheres como mão de obra barata. No entanto, devido às condições insalubres de trabalho, os protestos eram frequentes.
Também nas primeiras décadas do século, as mulheres começam a lutar pelo direito ao voto e à participação política.
Apesar disso, por muito tempo, a data foi esquecida e acabou sendo recuperada somente com o movimento feminista nos anos 60. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, somente reconheceu o Dia Internacional da Mulher em 1975.
Atualmente, além do caráter festivo e comemorativo, o Dia Internacional da Mulher ainda continua servindo como conscientização para evitar as desigualdades de gênero em todas as sociedades. (Da Redação)
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