A Prefeitura de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, promoveu na última quarta-feira (20) uma escuta pública destinada a artistas, produtores e demais agentes culturais interessados no edital da Lei Aldir Blanc. O encontro foi realizado no plenarinho da Câmara Municipal de Vereadores.
O objetivo da reunião foi garantir a participação ativa dos fazedores de cultura no processo de implementação da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), fortalecendo o diálogo democrático e assegurando transparência na aplicação dos recursos federais.
Durante a atividade, os participantes discutiram as prioridades locais para o setor, os critérios de distribuição dos recursos e as necessidades específicas da comunidade cultural do município, que é o segundo maior da região.
De acordo com a secretária de Cultura e Turismo, Israelle Cândido, a cidade aderiu ao segundo ciclo de elaboração dos planos da PNAB e o momento serviu para ouvir sugestões de quem atua diretamente na área.
“Hoje mesmo já surgiram algumas ideias que podem ser custeadas pela lei, garantindo que eles fiquem plenamente satisfeitos. Nosso trabalho, enquanto administração, é justamente esse: manter o compromisso com os fazedores de cultura de Barra de São Francisco”, disse a secretária.
Projetos já contemplados
O professor de música Luiz Henrique Marques da Silva, do projeto Alma Sertaneja, que oferece aulas de viola a crianças e adolescentes, destacou a importância do apoio financeiro da PNAB para a implantação da iniciativa.
“Com a verba do projeto Aldir Blanc conseguimos implantar a atividade e mostrar aos jovens que, quando você se dedica, consegue realizar. É algo durável e transformador. Essa escuta é fundamental para entender quem faz cultura e quem está no dia a dia dos projetos”, afirmou.
Já o professor de capoeira Jonathas do Nascimento Pereira Guedes, responsável pelo projeto Capoeira nos Bairros, disse que o recurso foi essencial para oferecer aulas gratuitas e promover o festival que entregou mais de 30 graduações de capoeira.
“Só conseguimos realizar o trabalho graças a esse recurso. Além de ensinar a arte, levamos saúde e cultura para os alunos. Para os novos projetos, essa escuta é uma forma de democratizar o acesso à lei no município”, completou. (Da Redação com Secom/PMBSF)
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