O Estado do Espírito Santo está respondendo às investidas do Comando Vermelho para controlar o movimento do tráfico de drogas no território capixaba. Paralelo à ação que levou mais 16 pessoas para a prisão no Norte do Estado, a Polícia Civil. por meio da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Cachoeiro de Itapemirim também deflagrou uma operação contra as ramificações da organização criminosa sediada no Rio de Janeiro.
A Denarc deflagrou, na madrugada desta quarta-feira (11), uma operação policial no bairro Santa Cecília, em Cachoeiro de Itapemirim, em prendeu oito pessoas investigadas por envolvimento com o tráfico de drogas na região foram detidas. Foram presas cinco mulheres (de 27, 29, 27, 38 e 51 anos), além de três homens (de 19, 22 e 29 anos).
A operação contou com o apoio de 32 policiais civis, com participação das equipes de Cachoeiro de Itapemirim da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo), 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim – além do Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT-Sul), e das Delegacias de Polícia de Atílio Vivácqua, Castelo, Muqui e Vargem Alta.
De acordo com o delegado Felipe Vivas, titular da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) e da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, as diligências são fruto de uma investigação aprofundada que teve início em outubro do ano passado, após a prisão em flagrante de um homem de 36 anos e uma mulher de 27 anos por tráfico de drogas.
Na ocasião, foram apreendidos 10 quilos de maconha e 400 gramas de haxixe. A análise do celular da mulher, autorizada judicialmente, revelou a estrutura e o funcionamento de uma organização criminosa comandada por um detento do sistema prisional do Rio de Janeiro.
“As mensagens extraídas do aparelho indicaram que a mulher presa atuava como gerente do tráfico no bairro, recebendo ordens diretas do detento, que mesmo recolhido em um presídio, coordenava a logística do esquema criminoso. Ele definia escalas de plantão, controlava o abastecimento dos pontos de venda, realizava pagamentos e monitorava a contabilidade do grupo. O detento tem diversos registros por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e homicídios no Espírito Santo, e atualmente está recolhido no presídio de Itaperuna (RJ), para onde foi transferido alegando aproximação da família”, explicou Vivas.
As investigações também identificaram a participação de outros integrantes no esquema, com funções como logística, armazenamento e preparo de entorpecentes, além da venda direta e vigilância dos pontos de comercialização. (Da Redação)
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