Sete anos se passaram desde o desaparecimento de Katiane Renock Zava, então com 17 anos, no Centro de Vila Pavão, no Noroeste do Espírito Santo. A dor da família continua a mesma, marcada pela ausência de respostas e por uma busca que nunca cessou.
“Ela é minha primogênita”, desabafa Luciane Zava, mãe da jovem, que relembra o dia em que tudo mudou. Katiane morava com a família na zona rural de Vila Pavão. Na manhã do desaparecimento, pegou carona com o pai até a rodoviária da cidade. Ele seguia para Nova Venécia, onde tinha compromissos de trabalho, e deixou a filha no local, combinando de buscá-la mais tarde. No entanto, ao retornar, ela não estava mais lá.
“Quando ele chegou em casa sem ela, eu logo perguntei onde estava minha filha. Foi nessa hora que a gente começou a sair à procura dela, mas ninguém sabia de nada”, contou a mãe.
Segundo Luciane, Katiane saiu de casa com o telefone do pai e deixou o próprio aparelho em casa. O celular da jovem foi recolhido pela Polícia Civil para perícia, mas, conforme a família, até hoje não houve retorno sobre o conteúdo.
“A polícia pegou o telefone dela para perícia e, até hoje, não deram retorno de nada para nós. Já fomos atrás. Jogam a gente de um lugar para outro, e nada”, lamentou Luciane.
Polícia Civil afirma que caso segue sob investigação
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações sobre o desaparecimento seguem em andamento, sob responsabilidade da Delegacia de Polícia (DP) de Vila Pavão. Até o momento, Katiane não foi localizada.
Nota da Polícia Civil:
“As investigações e as diligências da Delegacia de Polícia (DP) de Vila Pavão estão em andamento, porém até o momento a jovem não foi localizada. A Polícia Civil ressalta que os policiais estão trabalhando com afinco, todos os dias, com objetivo de prestar o melhor serviço aos parentes das vítimas, não só desse caso, mas de todos que possuem inquérito em aberto na unidade.”
A corporação reforçou que informações que possam auxiliar nas investigações podem ser enviadas de forma anônima e sigilosa pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo site disquedenuncia181.es.gov.br, que também permite o envio de imagens e vídeos. (Da Redação com A Gazeta)
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