O ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal(PDT), que preferiu não ser candidato à reeleição e apoiu a candidatura vitorisa do jovem Weverson Meirelles, disse, numa entrevista à jornalista Fabiana Tostes, da coluna “De Olho no Poder”, da Folha Vitória, que analisa uma eventual candidatura ao Governo do Estado em 2026, “se o governador Renato Casagrande convocar”.
Vidigal garantiu que, quando decidiu não ser candidato à reeleição na Serra, não tinha nenhum projeto pela frente. “Creio que o sucesso do desempenho do Weverson pode ter animado o mercado político. A Serra tem um eleitorado que não pode ser desconsiderado, temos o maior eleitorado do Espírito Santo, e também é uma cidade estratégica. Então, as pessoas estão colocando a Serra no cenário das próximas eleições”, disse.
O ex-prefeito acrescentou: “A convenção estava muito quente, animada com a vitória da Serra e teve também uma pesquisa que citou o nosso nome ao governo do Estado. Aí teve o movimento dos companheiros de querer que o PDT tenha candidatura majoritária e eu falei no evento que sou do grupo do governador e que se eu for convocado pelo grupo, estou à disposição. Está foi a minha fala”.
– Então, se o governador te convocar, o senhor disputa o governo?
Se for um projeto de todos, sim. Só meu, não. Porque acho que não seria inteligente da nossa parte nos dividirmos.
– Ao final da eleição na Serra, fiz uma análise na coluna de que o senhor saiu como grande vencedor por pegar um candidato que pontuava 1% nas pesquisas e transformá-lo no próximo prefeito. O senhor se sentiu dessa forma? A vitória te deu gás para pensar em disputar o governo do Estado?
A eleição na Serra teve vários fatores, uma delas foi a renovação. Foram para o segundo turno dois projetos de renovação. Ninguém imaginava não ter o Audifax no segundo turno. Então, esse foi o recado.
– Mas o Weverson representa a continuidade do seu governo…
Mas, assim, no segundo turno foi a questão da renovação segura. Lógico, a avaliação do gestor ajudou. A avaliação da gestão e minha história na Serra que transcende a política. Também acho que o Weverson é muito simpático, passa bem a imagem de gestor.
Eu tenho muita gratidão à Serra. Fiz a mesma coisa há 20 anos. Em 2004 foi o mesmo modelo, ninguém conhecia o Audifax. Só que, 20 anos atrás, a política era diferente. Você sentava com as principais lideranças políticas e resolvia o futuro. Hoje, isso não existe mais. Até dentro de casa não se consegue unir a família em torno de um nome. (Da Redação com Fabiana Tostes)
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